MATÉRIA DO JORNAL DA ACI - NH 16/02/2019
ATÉ QUE PONTO AS PROMOÇÕES
AJUDAM A VENDER MAIS?
Festas de fim de ano, Black Friday, trocas de estações, lançamentos ou queima de estoque. Há um fluxo constante de liquidações estampando os anúncios e as vitrines do varejo nos últimos anos.
Especialistas indicam que embora o preço promocional tenha muito poder sobre a decisão de compra da clientela, há quem ofereça descontos de maneira excessiva e sem muito planejamento.
A MENTE DO CONSUMIDOR
Assim como na época da cavernas, nosso cérebro quer sempre coisas novas e possui um instinto caçador. Como nem sempre é possível criar produtos e serviços totalmente novos, é importante mudar a embalagem e a perspectiva com a qual ele é vendido.
Por isso, segundo o especialista, a forma de apresentar o produto faz toda a diferença - ajuda o público a se conectar com o diferente e concretizar a compra.
VALE A PENA REDUZIR PREÇOS?
Oferecer descontos reais por vezes pode ser necessário. Especialmente quando o intuito é acelerar o fluxo de caixa ou tornar algum produto conhecido rapidamente.
Porém, essas ações podem arruinar uma empresa a longo prazo, especialmente se feitas com frequência e por tempo estendido.
Ofertas em excesso podem enviar um sinal para o consumidor de que a marca não entende o valor de seus próprios produtos e serviços.
Por outro lado, oferecer descontos como uma forma de exclusividade pode ser bem interessante. A lealdade à marca pode ser um impulsionador de vendas com descontos adicionais por meio de programas de fidelidade.
É possível trabalhar esse benefício em desconto imediato, na próxima compra ou dentro de um período de tempo especificado.
O ideal é que os consumidores visitem as lojas e sites não apenas pelo preço, mas pelo serviço oferecido, pela qualidade dos produtos, pela habilidade dos funcionários, por experiências únicas e o prazer de fazer compras.
CUIDADO COM AS PERDAS!
De acordo com a especialista, as empresas devem ter em mente que um desconto deve ser recuperado com o aumento das vendas, e que portanto, é preciso calcular a validade de cada oferta e o prazo máximo em que ela deve ser oferecida.
As semanas que antecedem o Natal, por exemplo, são um período em que a movimentação de clientes aumenta e a oferta de produtos ganha maior volume. E é nesse momento, em que os lojistas precisam ajustar suas contas.
As principais datas de compras, como Natal e Black Friday criam naturalmente um aumento na demanda, e os lojistas precisam encontrar a melhor forma tirar proveito disso.
Nem sempre o desconto será a melhor solução. Ações como a Black Friday, por exemplo, são vantajosas para os varejistas, porque a data de certa forma já se consagrou como algo que só acontece uma vez por ano e isso cria um certo clima de urgência em quem deseja comprar algo.
Fonte: Diário do Comércio 13/02/2019
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